Hoje, vou contar-vos a história da raposa e das uvas da autoria do célebre e antigo autor grego Esopo.
Era uma vez uma raposinha que, um dia, encontrou umas belas uvas. A nossa amiga saltou o mais que podia, para apanhar os apetitosos frutos, mas infelizmente as uvas estavam altas demais e fora do alcance. Após muitas tentativas, não restou outro remédio à raposa senão desistir. Enquanto se afastava da videira, a raposinha empinou o seu nariz e comentou, numa voz repleta de dignidade e desdém: "Julgava que estas uvas estavam maduras, mas afinal ainda estão verdes e amargas. Não valem o esforço!".
Qual será a moral desta história? Será que a raposinha deveria ter persistido? Ou terá sido mais sensato admitir que aquelas uvas não lhe estavam destinadas? Será que a decisão da nossa personagem salvou o seu orgulho?