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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

A mãe de Clara e ela saem do consultório do psicólogo e vão para casa; a mãe dela fica curiosa para saber o que Clara iria falar com ela, e já tinha anoitecido. —Então Clara... O que você tem para falar comigo?
—Eu quero falar quando estivermos em casa mãe.
—Tudo bem filha, mas não é nada sério não é?
—Não!
—Tudo bem.
Quando elas chegaram a casa, Clara se senta no sofá e sua mãe também se senta, e ela pergunta para Clara “O que ela tinha para falar”. —Então clara você está me deixando nervosa.
—Mãe eu preciso que você me entenda, eu não falei antes, porque eu estava com medo de sua reação.
—Clara quer falar logo?
—Eu estou namorando!
—Está?
—Ele é um garoto legal e quero muito que você o conheça.
—Mas por que não contou antes?
—Estava com medo mãe!
—Na verdade eu queria que você estivesse namorando.
—Por quê?
—Porque eu confesso que não tenho dado muita atenção para você! Eu não ando tendo muito tempo, me desculpe?
—Então você aprova o meu namoro?
—Antes eu preciso conhecê-lo.
Naquele momento Clara se levanta e abre a porta de sua casa e pedi para Hugo entrar, então ela o apresenta para sua mãe. —Boa noite Senhora, disse ele.
—Mãe, este é o Hugo, disse Clara.
—Hugo? Perguntou sua mãe.
—Isso!
—Onde você mora rapaz?
—Mãe, não vai fazer um interrogatório!
—Só quero conhecê-lo melhor filha.
—Senhora Nunes, eu estou apaixonado por sua filha e quero muito poder namorar com ela; formalmente, disse ele.
—Então mãe...
—Tudo bem filha, eu gostei dele.
—Obrigada.
—Bom rapaz, agora você volta outro dia tudo bem?
—Tudo bem Senhora. Tenha uma ótima noite.
—Igualmente...
—Hugo! –Disse Clara informando o nome de Hugo para sua mãe. —Isso! Hugo, disse a Sra. Nunes.
—Tchau Hugo, nos vemos amanhã, disse Clara.
—Tem certeza? Perguntou Hugo com a voz baixa para a mãe de Clara não ouvir. —Claro que não. Vejo-lhe lá em cima. –Respondeu Clara com a voz baixa também. —Tudo bem, disse ele.
—Tchau.

ALESSANDRO - A.M      

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