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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Na casa de Clara, ela estava conversando com Hugo sobre essa noite em que todos dormiram intensamente; o que era realmente curioso para saber, parecia que as pessoas estavam mortas; toda a cidade ficou em silêncio; se caísse uma agulha dava para ouvir o barulho que ela iria fazer, o que mais chamou atenção nessa noite era que até o mar não estava agitado. —Hugo eu estou com medo do que pode acontecer comigo e com as pessoas que moram por aqui, disse Clara.
—Eu não sei o que vai acontecer, mas eu farei o possível para não acontecer nada de ruim para você!
—Não quero que você vá embora. Preciso de você essa noite!
—Eu irei ficar escondido nesta árvore aqui da frente para proteger vocês!
—Não sei como lhe agradecer.
—Não precisa. Eu amo-lhe!
—Eu também.
—Então... Quando suas amigas vão vir para cá?
—Assim que anoitecer!
—Então acho que já vou me escondendo, daqui a pouco irá anoitecer.
—Tudo bem, mas antes me dê um beijo.
Hugo a beija se despedindo dela, porque ele só iria vê-la novamente no dia seguinte, apenas. Clara fica esperando suas amigas atenciosamente. Fabiana e Tatiana vão até a casa de Fabiana para falar para mãe dela que elas iriam dormir na casa de Clara aquela noite. —Mãe hoje eu irei dormir na casa da Clara. Posso? Disse Fabiana.
—Por quê? Perguntou a mãe de Fabiana.
—Ela convidou a Tatiana e eu para dormirmos na casa dela hoje. E eu aceitei.
—Tudo bem, mas não perca o horário da escola amanhã.
—Eu já vou levar tudo que preciso para ir à escola.
—Tudo bem filha.
Tatiana e Fabiana vão para casa de Clara para passarem a noite por lá. Clara estava esperando-as, mas estava começando a ficar preocupada com elas porque já estava anoitecendo. Quando elas batem na porta da casa dela, quem abre é a mãe de Clara. —Oi Senhora Nunes a Clara está? Disse Tatiana.
—Oi Tatiana. Ela está sim. Como vai Fabiana?
—Vou bem Senhora Nunes.
—Clara pediu que viéssemos aqui para passarmos a noite com ela, disse Tatiana.
—Ah... Estranho. Clara não me avisou nada.
—Desculpe lhe incomodar, mas ela pediu para que viéssemos. –Dizia Fabiana com frio. —Não é incomodo nenhum, só fiquei surpresa porque ela não me avisou nada sobre isso, disse a senhora Nunes.
—Entendo, mas aqui fora está frio. –Dizia Tatiana tremendo de frio. —Ah me desculpem garotas, entrem. Fiquem a vontade eu vou chamá-la para falar com vocês, com licença. –Dizia a senhora Nunes se retirando dali.
—Por que será que a Clara não avisou a mãe dela que íamos vir? Perguntou Fabiana.
—Não sei... Disse Tatiana.
—Deve ser porque ela estava namorando o Hugo e se esqueceu de avisar a ela, disse Fabiana.
—Faz sentido. –Dizia Tatiana rindo junto com Fabiana. —Estou com fome! Disse Fabiana.
—Eu também! Disse Tatiana.
—O que será que Clara vai fazer?
—Não sei, mas trouxe chocolates.
—Ah não acredito Tatiana! –Dizia Fabiana entusiasmada.
—Quando subirmos eu lhe mostro.

ALESSANDRO - A.M      

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