Este site utiliza cookies. Ao continuar neste site autoriza a sua utilização e concorda com a Política de Privacidade e com a Política para os cookies.
Escola de Magia
Login e aceder à área de aluno
ou
Matricular-se na Escola de Magia
MENU
Entrada > Átrio principal > Átrio > Biblioteca > Textos dos Alunos



Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Depois que Clara falou isso para Michael, ele a encara com um olhar de ódio, e Clara se levanta da carteira que estava sentada e sai da sala de aula, indo imediatamente para Kennedy. Chegando a Kennedy ela se senta na pedra que estava em frente ao mar e espera que Hugo apareça. Ela dá uma respiração intensa, pega uma das pequenas pedras que estavam em cima da grande pedra que ela estava sentada e joga a pedra no mar. Então ela abaixa a cabeça e um garoto aparece por de trás dela e começa a conversar com ela. —Oi... Disse o garoto.
—Ah... Oi.
—O que faz aqui sozinha?
—Esperava alguém, mas acho que não vai vir mais!
—Se eu fosse você iria embora. Aqui em Kennedy ninguém visita ninguém! Você é a primeira pessoa que vejo esperando alguém depois de doze anos!
—Você mora por aqui?
—Eu nasci aqui!
—É verdade que essa cidade foi abandonada? Perguntou Clara.
—É verdade! Afirmou o garoto.
—Mas por quê?
—Há doze anos atrás esse lugar era o melhor de todos os lugares. Todas as pessoas saiam de suas cidades para vir a essa praia. Ela era cheia de pessoas, mas teve um dia que algumas pessoas estavam se banhando na praia, normalmente como todas as vezes que elas viam aqui; só que naquele dia do céu caiu uma esfera grande, brilhava muito, não dava para saber se era pedra, meteoro ou... Sei lá, mas assim que caiu no mar todas as pessoas que estavam na água nesse momento sumiram, e então todas as pessoas que moravam aqui foram embora e nunca mais voltaram. Por isso a cidade foi abandonada.
—Nossa. Essas pessoas que sumiram morreram?
—Até hoje ninguém sabe. E você mora aqui? Porque eu nunca tinha lhe visto por aqui!
—Não. Moro em Capela!
—Nossa. Bem longe.
—Conhece Capela?
—Sim. Fui lá algumas vezes! Deve ser bem interessante por lá; pelo nome da cidade.
—Nem tanto. Qual o seu nome?
—Pablo Garcia e o seu?
—Clara Nunes.
—Que nome lindo. E você também é linda!
—Obrigada.
Pablo olha nos olhos de Clara e ela olha também para os olhos dele. No momento em que Pablo ia abrir sua boca, Hugo aparece e chama Clara. Pablo no mesmo momento fecha a boca e fica com um olhar de ódio para Hugo. —O que faz conversando com ele aqui Clara? –Perguntou Hugo com a sua voz alterada. —Hugo? Disse ela.
—Saia de perto dele Clara.
—O que foi Hugo? Nós estamos apenas conversando! Disse Clara.
—É Hugo. Estamos apenas conversando! Disse Pablo ironicamente.
—Vocês se conhecem? –Perguntou Clara sem entender o jeito com que Pablo disse para seu namorado. —O Hugo? Eu o conheço de outras marés! Disse Pablo.
—Como assim?
—Não o escute Clara, disse Hugo.
—Eu não sabia que você a conhecesse, disse Pablo.
—Vá embora Pablo. Agora... –Dizia Hugo com muito ódio. —Eu vou, mas não porque está mandando! Foi um grande prazer conhece-la Clara linda! Disse Pablo retirando-se dali.

ALESSANDRO - AM      

Este artigo já foi lido 1722 vezes



Lista de artigos publicados pelos alunos    Biblioteca