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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Clara o abraça e começa a chorar. Ela deixa seus livros caírem no chão. Naquele momento chega sua mãe com uma amiga. —O que foi filha? –Perguntou sua mãe preocupada. —O Hugo... –Dizia Clara sem explicação. —Eu salvei a Clara de um assalto senhora Nunes! –Disse Hugo impedindo-a de falar sobre o que aconteceu. —Ah meu Deus, vamos entrar filha, disse a Sra. Nunes.
—Obrigada Hugo, disse Clara.
—Tome seus livros, disse ele entregando os livros.
Clara e sua mãe entram. Quando ela entra em seu quarto, se depara com Hugo em sua janela e leva um grande susto, mas rapidamente abre a janela de seu quarto. —O que faz aqui? Perguntou ela.
—Agora terei que lhe proteger toda noite!
—Por quê?
—O Pablo pode voltar e fazer algum mal a você!
—Ele não vai conseguir entrar aqui!
—Você não o conhece Clara. Outro dia lhe conto sobre ele.
Então os dois passam a noite no quarto de Clara. Ela dormindo em sua cama e ele sentado em uma cadeira admirando-a. Assim que amanhece Clara acorda e lembra que Hugo estava em seu quarto. Quando ela o procurou por todo o seu quarto, não conseguiu acha-lo; ele tinha ido embora bem cedo. Clara ficou confusa por ele ter ido embora sem falar com ela. Clara toma seu banho, desce, toma seu café da manhã e vai para a escola. Chegando lá ela vê Hugo no fundo da sala e seus amigos conversando. Ela estava disposta a contar para todo o mundo que ela e Hugo estavam namorando. Em seu rosto dava para ver a felicidade que ela estava sentindo. Rafael sentiu medo da felicidade dela. —Oi pessoal. Preciso dizer uma coisa para vocês, disse ela.
—O que Clara? Perguntou Tatiana.
—Hugo venha aqui, por favor. –Dizia Clara sorrindo. Hugo se levanta e fica do lado de Clara. Ele põe a mão na cintura dela, Rafael fica triste naquele momento; ele já sabia que eles iriam falar que estavam namorando. —Eu e Hugo estamos namorando! Afirmou Clara.
—Ah que legal, disse Tatiana e Fabiana.
—Eu sabia que vocês iriam ficar juntos! Afirmou Fabiana.
—Vocês formam um lindo casal, disse Tatiana.
—Eu não acho, disse Michael.
—Parabéns! Disse Rafael.
—Obrigada Rafael. –Dizia Clara muito surpresa com a resposta de Rafael. —Bem meninas... Irei roubar a Clara de vocês um pouco, quero que ela sente-se perto de mim hoje, disse Hugo.
Clara e Hugo se sentaram no final da sala, Rafael, Michael, Fabiana e Tatiana ficaram estudando mais à frente; no final da aula Clara se despede de seus amigos e sai da sala de mãos dadas com Hugo. Quando os dois estavam saindo da escola, eles vêem do outro lado da Rua Pablo, que estava olhando fixamente para a porta da escola onde Clara estuda. Hugo o encarou até ele ir embora; antes de Pablo ir embora, ele dá um sorriso irônico olhando para Hugo. —Hugo, o que está acontecendo? Perguntou Clara.
—Ele está lhe perseguindo Clara! Disse ele.
—Eu estou com medo.
—Não tenha. Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você, com sua mãe e com seus amigos!
Os dois saíram dali com muita presa e foram para a praia de Kennedy. Clara estava muito nervosa e ao mesmo tempo muito curiosa para saber o que Hugo irá falar com ela sobre a sua vida no fundo do mar. Chegando lá eles se sentaram e começaram a conversar. Clara começou a fazer perguntas, ela queria tirar todas as suas dúvidas. —O Pablo vai continuar me perseguindo? Perguntou ela.
—Sim Clara, mas terei que dá um jeito nisso.
—O que vai fazer Hugo?
—Não sei ainda, mas terei que acabar com isso!
—Como vocês se conheceram?
—Na verdade tivemos uma briga no primeiro dia que nos conhecemos; éramos crianças.
—Ele sabe que você é uma sereia? Porque ele é humano certo? Como podiam se conhecer? E ontem você mostrou o seu poder para ele, provavelmente ele já sabe que você não é normal.
—Clara eu nunca fui sempre assim!
—Como assim Hugo?
—Eu fui humano!
—O quê? Então como você ficou assim?
—Na verdade Kennedy era um dos lugares mais procurados aqui do País!

Continua...

ALESSANDRO - A.M      

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