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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Quando Carla foi olhar novamente para João, ele não estava mais no lugar que estava, e então assim que ela se vira, ele a pega pelo braço; e antes que ela gritasse, ele sopra nela, e então ela vai junto com ele. E assim que terminou o jogo de Julia, ela se vira e não vê mais Carla. —Eu ganhei! –Dizia Julia feliz por ter ganhado o prêmio do jogo. —Tome aqui seu premio Senhorita, disse um homem.
—Carla? Cadê você? Para onde será que ela foi? Será que ela já foi embora? Disse Julia.
Julia ficou procurando Carla por toda a festa e não a encontrava. Então ela resolve procura-la para fora da festa; saindo da festa, logo atrás desta havia uma praia e era dia de lua cheia. Julia chamando pelo nome de Carla, viu aquele mar com bastante movimento e ela ficou pensando que talvez Carla realmente tivesse ido embora. Ao olhar para aquele mar em movimento e a lua que estava cheia aquela noite, Julia ficou com medo e foi embora. Mas olhando para aquela combinação de lua com o mar, realmente dava medo, parecia que iria acontecer alguma coisa de ruim, mas na verdade tinha acabado de acontecer, e naquela noite a festa continuou, mas sem Carla, e ela nunca mais irá voltar. Ninguém percebeu o que aconteceu, nem se quer Julia percebeu, mas ela depois de ir à casa de Carla, percebe que aconteceu alguma coisa com sua amiga. Quando amanheceu Tatiana acordou mais cedo do que podia acordar e desceu para conversar com Arthur; bastante feliz com a morada dele em sua casa; ela tinha aprendido a dividir as coisas com outras pessoas. Uma coisa que ela estava tendo era egoísmo, e isso é uma coisa muito ruim de conviver, é ruim uma pessoa pensar só em si própria. Então Tatiana aprendeu isso com suas amigas; afinal ele é irmão dela e ela tinha que aceitar isso, querendo ou não querendo, e se ela insistisse naquele egoísmo, poderia até perder os amigos, perder o amor de seu irmão e de seus pais, e por final o amor de si própria. —Arthur, acorde, disse ela.
—O que foi Tatiana?
—Eu quero conversar com você!
—Conversar sobre o quê?
—Sobre você vir morar aqui.
—Ah... Tatiana de novo esse assunto, eu já disse que vou morar aqui e você não vai me impedir!
—Eu sei, eu quero você morando aqui!
—O quê?
—É eu pensei melhor e acho que estava sendo muito egoísta em não deixar você morar aqui.
—Tem certeza que você chegou nessa conclusão sozinha?
—Minhas amigas me mostraram minha realidade.
—Ah... Sabia que tinha uma outra pessoa nessa história!
—Mas que bom que eu tenho elas como amigas. –Disse Tatiana sorrindo. —Como está a Fabiana? Perguntou ele.
—Está ótima, acho que ela virá aqui hoje para irmos juntas à escola.
—Eu estou completamente apaixonado por ela!
—Ela é mesmo encantadora.
—É a minha Fabiana...
—E então, quando vai trazer suas coisas para nossa casa?
—Não sei ainda, mas terei que avisar minha mãe que meu pai me deixou morar aqui e então pegar minhas coisas.
—Espero que não demore muito!
—Nossa. Suas amigas fazem milagres.
—Pára com isso! –Respondeu Tatiana rindo. —Eu adoro-lhe minha irmã!
—Eu também Arthur, me desculpe.

ALESSANDRO - A.M      

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