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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Tatiana dá um abraço em Arthur arrependida com o que fez e chora, Arthur fica surpreso com o seu choro e estava feliz por saber que ela mudou de opinião em relação a ele! —Por que está chorando Tatiana? Perguntou ele.
—É que eu não acredito que fui tão rude com você!
—Tudo bem, já passou.
—Eu preciso saber se você realmente me perdoa.
—Pára com isso Tatiana, é normal irmã sentir ciúmes.
—Por favor, Arthur, diga que me perdoa.
—Para quê? Não preciso dizer!
—Você dizendo isso, fico mais tranqüila.
—Tudo bem... Eu lhe perdôo.
—Obrigada Arthur.
—Você pode fazer a pior coisa do mundo, eu sempre irei lhe perdoa. Sabe por quê? Porque você é minha irmã e eu a amo muito.
—Agora eu vou subir me arrumar para ir à escola.
—Vai lá.
—Você não vai estudar?
—Eu já terminei os estudos, agora estou procurando um emprego para trabalhar junto com o papai.
—Você vai conseguir!
—Espero que sim.
No quarto de Clara, ela já estava pronta para ir à escola; ela só estava esperando o Hugo chegar para eles irem juntos a escola. Naquele momento a porta bate e era sua mãe. —Entre! Disse ela.
—Oi filha.
—Oi mãe.
—Filha, eu não quero que você fique com raiva de mim, mas eu marquei um horário para você no psicólogo.
—O quê? Mãe você não podia ter feito isso.
—Mas eu fiz. Filha eu estou muito preocupada com você!
—Eu estou bem, não preciso de psicólogo!
—Vai uma vez só filha, por favor!
—Eu não sei...
—Por mim...
—Prometo pensar nisso mãe, mas eu não quero ir!
—É só para eu ficar menos despreocupada.
Clara fica em silêncio e abaixa a cabeça, a mãe dela sai do quarto, mais aliviada sabendo que Clara aceitou ir ao psicólogo, Clara ficou pensando se estava dando para todo mundo ver o que está acontecendo. Ela também pensou em falar para sua mãe que estava namorando, assim ela não irá mais esconder isso dela, agora só falta falar com Hugo sobre isso e ver qual será a decisão dele. Ela ficou bastante curiosa para saber qual será a reação de Hugo; se ele realmente está apaixonado como diz; ele com certeza vai aceitar falar para mãe dela que eles estão namorando. Apesar de que a mãe de Clara estava querendo que ela conseguisse um namorado, para Clara não ficar tão sozinha, mas ela não sabia disso. Quando Hugo chegou pela janela, ele vê Clara com o ursinho de pelúcia que Rafael tinha dado para ela, e ficou meio enciumado. —Ah que bom que você chegou, disse Clara.
—Por que acha? Não estava em boa companhia?
—Não, eu estava sozinha!
—Então por que está com esse ursinho nas mãos?
—É que eu o adorei!
—Mais do que eu?
—Você sabe que não! –Disse Clara beijando-o. - Ah... Que bom, disse ele.
—Hugo... Estou pensando em falar com a minha mãe sobre o nosso namoro!
—Tem certeza que você quer falar?
—Tenho, não quero mais ter que esconder isso dela.
—Por mim tudo bem, eu vou gostar muito de poder dizer para sua mãe que eu lhe amo!
—Você não sabe o que minha mãe fez hoje!
—O quê?
—Ela marcou um horário com um psicólogo para mim, acredita nisso?
—E o que tem de mal nisso?
—Você ainda pergunta?
—Eu não vejo nada de mais em ir a um psicólogo.
—Ela acha que eu estou com alguns problemas.
—Ela desconfia alguma coisa sobre mim ou o Pablo?
—Não, se não ela me contaria, mas eu não quero ir a um psicólogo!
—Clara vai, não brigue com sua mãe.
—Mas o que farei lá?
—Apenas diga o que sente só isso.
—Tem certeza que não vai me constranger?
—Tenho! E afinal você vai se conhecer melhor. Na verdade nem sei como você não se constrangeu comigo.
—Tudo bem, eu vou!
—Agora vamos para a escola se não vamos chegar atrasados de novo! Disse ele.

ALESSANDRO - A.M      

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